Semana do Trânsito

 Viver. Viver bem. Eis o desafio maior dos humanos. A tecnologia é parceira nas conquistas, na comodidade e na superação de dificuldades. Seria impossível, por exemplo, imaginar a nossa sociedade sem as conquistas tecnológicas do transporte.
Mas viver bem vale para todos, não só para alguns. Seria possível cada um, por exemplo, ter seu carro próprio? Parece que nosso modelo, baseado no consumo, propõe isso. Queremos um desenvolvimento infinito, num planeta finito, em condições finitas.
A Semana Nacional do Trânsito, de 18 a 25 de setembro, convida para um debate do qual não temos mais como fugir: como podemos viver bem em relação ao trânsito, especialmente nas grandes cidades. Milhares de horas parados em engarrafamentos, poluição ambiental e sonora, 30 mil brasileiros mortos em acidentes a cada ano e milhares de feridos parece não ser uma fórmula de viver bem.

Curiosidades do Trânsito

  • O primerio veículo criado pelo homem foi justamente o que provocou o primeiro acidente de que se tem notícia. Foi em 1769, em Paris, quando o automóvel experimental a vapor do francês Nicolas Cugnot colidiu com uma árvore, a uma velocidade de 4 km/h.

    Primeiro carro

    Primeiro acidente
  • O cinto de segurança foi utilizado pela primeira vez por pilotos que disputavam a corrida Paris-Marselha, na França, em 1896. mas foi o francês Gustave Desiré Liebau que patenteou, em 1903, o cinto como conhecemos hoje.
  • Um carro tcheco foi o primeiro a ser fabricado com pára-choques, em 1897. No entanto após rodar 15 quilômetros, o acessório caiu e não foi recolocado. por isso, as honras ficaram com o inglês F. R. Simms, que utilizou um pára-choque de borracha em seu carro, em 1905.
  • Além da possibilidade de acidentes, uma avenida com trânsito intenso causa transtornos ao corpo humano. O nível de ruído ultrapassa os 100 decibéis, o que pode provocar lesões auditivas. É o mesmo barulho provocado por uma escola de samba, por exemplo.
  • O primeiro CódigoNacional de Trânsito foi promulgado em 28 de janeiro de 1941. Para os veículos de passeio, os limites eram 40 km/h, na zona urbana; 60 km/h nas grandes avenidas; e 80 km/h, nas estradas de rodagem.
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